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CONTOS REFLEXIVOS
CONTOS REFLEXIVOS

 

 

 

Um vaso

A Flor da Honestidade

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula :

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte.
Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu :
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio.
Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas joias e com as mais determinadas intenções.
Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio :
- Darei a cada uma de vocês, uma semente.
Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da china.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, Relacionamentos etc...
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu.
A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.
Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.
Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado.

Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.
Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção.
Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações.
Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.
Então, calmamente o príncipe esclareceu :
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz.

A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.

 

 

 

Doação de si versus autopromoção

Um dos gestos mais sublimes que o homem pode ter é a doação de sí.  Muitas vezes alegamos falta de tempo, falta de condições materiais, falta disso e daquilo para justificarmos nossa inércia. No entanto, a verdadeira doação de si nunca foi um fardo. Enganam-se os que assim pensam. O peso, as justificativas acontecem quando não há um verdadeiro desejo que brota do nosso íntimo. E quando  esse desejo – chamêmo-lo assim – é sincero, ao invés de fadiga sentimos leveza; ao invés de reconhecimento, preferimos o anonimato do  crédito de nossa ação. É o desprendimento, a compreensão profunda da palavra Fraternidade que nos move os passos, as mãos e efetiva nossa ação. E são gestos assim que, por mais simples que possam parecer, promovem mudanças, carreiam esperança e motivação,  constroem pontes e aparam arestas.
 
Nossas mãos se tornam puras no trabalho cotidiano e bem feito dos humildes e dos doutores, dos cientistas e dos religiosos, no anonimato ou na projeção pública. Mas, além disso, tornam-se sagradas quando o trabalho que realizam tem em vista o bem comum, o bem do próximo. Estas mãos assim sagradas têm pouca "memória": vivem repetindo os gestos, pois se esquecem rapidamente que já doaram generosamente a outrem o melhor de si, o melhor que puderam… E também são meio cegas as mãos esquerdas: não vêem o que suas irmãs  fizeram… Não precisam nem querem recompensas, basta a essas mãos  o gesto.
 
Um exemplo de que é sempre possível uma doação de si é a do Instituto Mário Penna, instituição composta dos Hospitais Mário Penna, Hospital Luxemburgo e uma Casa de apoio. Considerado como um centro de referência nacional  na área oncológica, fornece atendimento, tratamento e apoio ao paciente com câncer. Pois bem. O Instituto Mário Penna lançou um  projeto extremamente simples.
Basta acessar o site https://www.doepalavras.com.br, escrever uma mensagem para os pacientes com câncer e sua frase aparecerá em um telão na sala onde os pacientes estão sendo submetidos à sessão de quimioterapia e, em outros locais do Hospital pelos aparelhos de TV. A mensagem também poderá ser enviada via Twitter bastando acrescentar a hashtag #doepalavras.
 
Ao tomar conhecimento desta ideia tão simples, não pude deixar de pensar o quanto podemos fazer, caso queiramos.  Todos sabemos o quanto têm valor um abraço solidário, uma palavra de encorajamento.  Salas  de quimioterapia são ambientes onde reinam a angústia, o desconforto, o medo, muitas vezes a falta de esperança…. Muitas vezes nos perguntamos o que poderíamos fazer por pessoas nestas situações, sejam nossos familiares, amigos ou não, e nos quedamos impotentes na inatividade, no conformismo. Esta ideia –  tão simples e tão grandiosa ao mesmo tempo – é uma resposta de possibilidade, de que é possível sim  doarmos um pouco de nós mesmos, mesmo à distância. Basta que o desejo a que me referi acima seja verdadeiro.   
 
Por outro lado, a título de comparação e para realçar o que entendo por "desejo verdadeiro", vejamos uma outra história.  Recentemente, a mídia nos informou de um lamentável episódio envolvendo os jogadores de certo time de futebol e uma Instituição  que cuida de pacientes com paralisia cerebral. Os jogadores iriam fazer uma doação de ovos de Páscoa; contudo, ao serem informados  de que se tratava de uma Instituição espírita, recuaram em seu gesto, alegando serem evangélicos.
 
Quando recebí esta notícia (e foi por e mail de um amigo), fiquei chocada! Que vergonha! A isso dou aquele nome que as religiões gostam de usar: pecado!!! Que subversão/deturpação do significado da palavra Religião (re ligare, unir de novo o homem a Deus), seja ela qual for! Quando os homens colocam seus pontos de vista, seus parcos/pobres entendimentos do que alardeiam ser a Verdade, acontecem tais aberrações, abjetos paradoxos! Não me lembro de nenhum deus que os homens escolhem seguir que preconize tal gesto de anti fraternidade! E se tal existe, é fruto de uma mente humana que renegou sua própria origem e criação. Até quando os homens justificarão suas vís tendências, seus podres e mesquinhos desejos em nome de uma religião? Até quando separar-se-á, mutilar-se-á, envilecer-se-á, bestializar-se-á o filho de um Deus que acreditamos perfeito? Até quando as religiões separarão os "filhos de Deus"? "Isto é uma vergonha", um non sense, um aviltamento de qualquer dignidade humana… isso sim é o tal do pecado!
 
Gestos como esse nos evocam uma dupla moral; há uma "fraternidade" para os irmãos de crença e uma segregação para os outros. Há diferenças no doar e sempre sabe "a mão esquerda o que a direita fez". Gestos como esse evidenciam que há propósitos nada nobres, caso fosse outro o local visitado, por trás do alardeio do gesto. Nada há de doação aqui e sim, autopromoção, marketing. Nada ví neste episódio que não me lembrasse um cumprimento de agenda, algo talvez enfadonho, mas que é de "bom tom" ser feito… Mesmo que a Instituição fosse evangélica, escancarou-se a ausência de sinceridade da doação de sí, mais preciosa que qualquer vultosa contribuição material.
 
São tais episódios que fazem com que a cada dia as pessoas mais se afastem das religiões e se acerquem de uma autêntica relação com o Deus de seus entendimentos. De um Deus que não segrega, nem pune; de um Deus que não se encontra em templos, de um Deus que é encontrado a todo instante na Natureza e no corpo do homem, na vastidão incógnita do Universo, nas Leis compreensíveis e não entendidas, na fagulha de Amor que se convencionou chamar Vida… Pecado? Sim, chamemos tal conduta disso, por respeito aos que me lêem. Mas talvez no futuro consciente a palavra seja Crime. Doação? Não, talvez a palavra correta seja venda. Ou não? 
 
 Abaixo o endereço do Hospital Mário Penna e o link para quem quiser conhecer um pouco do trabalho da Instituição Mário Penna.  

 

Hospital Mário Penna
Av. Churchil, 230 • Santa Efigênia
CEP 30260-080 • BH/MG
Fone (31) 3489 6600
Fax (31) 3463 0030

https://www.mariopenna.com.br/

 

 

 

 

Diferenças

Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês depositando um prato de arroz na lápide ao lado.
Ele vira para o chinês e pergunta-lhe:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
E o chinês reponde-lhe:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores!
Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter.
As pessoas são diferentes, agem de forma diferente e pensam diferentemente. Nunca as julgue, apenas compreenda-as.

 

 

AS PONTES DA UNIÃO

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.

-Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez você tenha algum serviço para mim.

-Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda alí, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade, do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.

-Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.

O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:

-Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.

Mas as surpresas não pararam aí. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou:

-Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte depois do que eu lhe disse.De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas.

-Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.

E o carpinteiro respondeu:

-Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir…

Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos?…

Obs.: "Que exista sempre essa ponte que nos une".

(Charles Kattering)

 

 REFLEXÃO

Uma mãe levou o filho pequeno ao fundo de um vale, e disse: "Grite as palavras: 'Eu te odeio'!" De repente, ele ouviu o som assustador de "EU TE ODEIO, Eu Te Odeio, Eu Te Odeio!" ecoando pelo vale.

Ela voltou-se para o filho e pediu: "Agora grite as palavras 'Eu Te Amo' o mais alto que puder."
Ele gritou com todas as forças: "EU TE AMO!" De repente, ouviu: "Eu TE AMO, Eu Te Amo, Eu Te Amo!" ecoando ao seu redor.

"Olhe dentro de um lago e veja um espelho de água refletindo sua imagem. Ame outra alma e seu amor se refletirá de volta para você."

Adaptado do Tanya, cap. 46

 

 

O amor

Em uma sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:

- Professora, o que é o amor?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.

As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:

- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:

- Eu trouxe esta flor, não é linda?

A segunda criança falou:

- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou:

- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?

E assim as crianças foram se colocando.

Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora se dirigiu a ela e perguntou:

- Meu bem, porque você nada trouxe?

E a criança, timidamente, respondeu:

- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu, pois ela fora a única criança que percebera que só podemos trazer o amor no coração.


“Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem. Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Todas as criaturas em desgraça têm o mesmo direito a ser protegido”.

São Francisco de Assis

 

O cavalo e o fazendeiro

Um dia, o cavalo de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o cavalo estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o animal.

Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço. O cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente.

Porém, para surpresa de todos, o cavalo aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu.

A cada pá de terra que caía sobre suas costas o cavalo a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.

A vida vai te jogar muita terra nas costas. Principalmente se você já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela.

Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que te jogam para seguir adiante!

Recorde-se das cinco regras para ser feliz:

1- Liberte o seu coração do ódio.

2- Liberte a sua mente das preocupações.

3- Simplifique a sua vida.

4- Dê mais e espere menos.

5- Ame-se mais e aceite a terra que lhe jogam. Ela pode ser a solução, não o problema.


“É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa. Mas graça das graças é não desistir nunca”.

Dom Hélder Câmara

 

 

 

Riqueza e pobreza

Aquela mãe era muito especial. Com dez filhos, ela conseguiu educar sua filha até a segunda série, sem que ela se desse conta da pobreza em que vivia.

Afinal, a menina tinha tudo que precisava: nove irmãos e irmãs para brincar, livros para ler, uma boneca feita de retalhos e roupas limpas que ela habilmente remendava ou, às vezes, fazia.

À noite, ela lavava e trançava o cabelo da filha, para que ela fosse à escola no dia seguinte. Seus sapatos estavam sempre limpos e engraxados.

A menina era feliz na escola. Adorava o cheiro de lápis novos e do papel grosso que a professora distribuía para os trabalhos.

Até o dia em que, subindo os degraus da escola, encontrou duas meninas mais velhas. Uma segredou para a outra:

- Olha, essa é a menina pobre. E riram.

Mary ficou transtornada. No caminho para casa, ficou imaginando porque as meninas a consideravam pobre. Então olhou para seu vestido e, pela primeira vez, notou como era desbotado, um vinco na bainha denunciava que tinha sido aproveitado.

Olhou para os pesados sapatos de menino que estava usando e se sentiu envergonhada por serem tão feios.

Quando chegou em casa, sentia pena de si própria. Também, pela primeira vez, descobriu que o tapete da cozinha era velho, que havia manchas de dedos na pintura meio descascada das portas.

Tudo lhe pareceu feio e acanhado. Trancou-se em seu quarto até a hora do jantar perguntando-se porque sua mãe nunca lhe contara que eles eram pobres.

Decidiu sair do quarto e enfrentar sua mãe.

- Nós somos pobres? Perguntou de repente e ficou esperando que sua mãe negasse ou desse uma explicação satisfatória.

- Pobres? Repetiu a mulher, pousando a faca com que descascava batatas.

- Não, não somos pobres. Olhe para tudo que temos. Apontou para os filhos que brincavam na outra sala.

Através dos olhos de sua mãe, a menina pôde ver o fogo da lareira que enchia a casa com seu calor, as cortinas coloridas e os tapetes de retalhos que enfeitavam a casa. Viu o prato cheio de biscoitos de aveia sobre a cômoda. Do lado de fora, o quintal que oferecia alegria e ventura para dez crianças.

- Talvez, algumas pessoas pensem que somos pobres em matéria de dinheiro, mas, temos tanto.

E com um sorriso, a mulher se virou para preparar mais uma refeição para sua família. Em sua grandeza, ela nem se dava conta que, a cada noite, ela alimentava muito mais do que estômagos vazios. Ela alimentava o coração e a alma de cada um dos seus filhos.


“Tenho a firme convicção de que nenhuma riqueza de bens materiais pode fazer progredir o homem, mesmo que ela esteja nas mãos de homens que demandam uma meta superior. Pode alguém imaginar Moisés, Jesus ou Gandhi, armados de um saco de dinheiro de milionário?”

Albert Einstein

A QUE REINO VOCÊ PERTENCE?

 

Guilherme II, imperador alemão, viajando certa ocasião em visita a uma das mais afastadas províncias dos seus domínios, achou por bem interromper a viagem por algumas horas e visitar os alunos de uma pequena escola instalada à beira da estrada, na zona rural.

Os alunos o receberam com emoção, respeito e acatamento. No meio de tanto entusiasmo e espontaneidade, até um discurso surgiu de improviso para saudar tão ilustre visitante.

 

O imperador estava surpreso e feliz.

 

Observando que toda a classe era viva, inteligente e desinibida, sentiu-se muito à vontade no meio dos alunos.

 

Depois de ouvi-los cantar, declamar, discursar, desejou divertir-se também um pouco com as crianças. Assim, incumbiu o seu secretário de apanhar uma laranja no meio da bagagem.

 

Segurando-a numa das mãos, ele perguntou ao grupo:

 

-- Qual de vocês seria capaz de me responder a que reino pertence esta fruta que tenho na mão?

 

-- Ao reino vegetal -- acudiu imediatamente uma garota risonha, de olhos brilhantes e muito comunicativa.

 

-- Surpreendente! -- exclamou o visitante -- Bem, já que você respondeu com tanta precisão à pergunta que fiz, vou fazer-lhe uma vantajosa proposta: tenho ainda mais duas perguntas, que desejo também respostas corretas e ¡mediatas.

 

Se me responder com exatidão, sem hesitar, dou-lhe uma medalha como prêmio. Aceita o desafio?

 

-- Aceito, sim senhor -- respondeu a garota, prontamente.

 

Então, metendo a mão no bolso da sua farda, tirou uma moeda e mostrando-a, indagou:

 

-- E esta moeda, pertence a que reino? É capaz de responder?

 

-- Ao reino mineral -- disse a menina.

 

-- E eu, a que reino pertenço? -- continuou Guilherme II.

 

Houve um rápido momento de silêncio. Os colegas se entreolharam e a garota perdeu o sorriso alegre.

 

Ficou séria e constrangida. É que a pequena teve medo de ofender o imperador, dizendo-lhe pertencer ao reino animal...

 

Puxa! -- pensou ela. Mas perder a medalha é que não me agrada nem um pouco. Então, de repente, uma resposta lhe veio à mente e o bonito sorriso iluminou seu rostinho.

 

E ela, vitoriosa, respondeu:

 

-- O senhor pertence ao reino de Deus!

 

Professora, colegas e toda a comitiva que acompanhava o imperador não sabiam que admirar mais: se a engenhosa e verdadeira resposta cristã que a menina deu, ou se a nobre atitude do Kaiser que, entregando o prêmio com voz embargada, acrescentou profundamente emocionado:

 

-- Que seja eu digno desse reino, minha filha!

 

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

 

 

 

Oásis

Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:
– Que tipo de pessoa vive neste lugar ?
– Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ? – perguntou por sua vez o ancião.
– Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – estou satisfeito de haver saído de lá.
– A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui –replicou o velho.
No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:
– Que tipo de pessoa vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
– O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
– Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu :
– Cada um carrega no seu coração o  ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.

 

A FÁBULA DO RATO

 Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !! A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o porco e disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira ! - Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações. O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: - O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não ! Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. “Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.”

 

ANJOS EXISTEM... “

Anjos existem! Sim, anjos existem e estão entre nós. Mas não anjos de asas e de cabelos cacheados, mas sim, anjos que chegam quando menos esperamos, que estendem a mão quando estamos caídos, trazem palavras de consolo quando lágrimas rolam de nossas faces; semeiam a alegria em nosso caminho quando nos deixamos envolver pela tristeza. Que contam piadas para nos fazer rir, que respeitam nossas limitações, mas sempre nos estimulam a ir à frente. Que não julgam nossos erros, mas nos mostram que recomeçar é possível e que trilham os caminhos de espinhos ao nosso lado. Não nos abandonam quando as tormentas se aproximam e sentem o nosso sofrimento, mas buscam nos mostrar um novo horizonte. Vibram com nossas conquistas, mesmo as mais simples. Cultivam o otimismo ao nosso redor e nos mostram o poder da fé em nossas vidas. Confiam em nossa reforma íntima e nos encorajam a não temer a porta que se abre. Nos acompanham tanto nos dias de chuva como de sol e nos dão conselhos, mas nos mostram que somos nós que mudaremos nossas vidas. Eles nos aquecem diante da solidão e nos ajudam a cuidar de nossas feridas. Valorizam nossas qualidades e nos fazem perceber o quanto de potencial temos dentro de nós. Trazem a luz quando estamos perdidos entre as trevas e nos ensinam o valor da humildade e da perseverança. Nos envolvem com o verdadeiro amor, sem nada pedir em troca e estão sempre presentes, mesmo quando o físico não está. Nos colocam em suas preces e lutam conosco diante das dificuldades. Estão ao nosso lado, aprendendo os ensinamentos do Mestre. Sim, anjos existem e são aqueles companheiros que surgem em nossa jornada e caminham ao nosso lado. E sempre teremos um anjo ao nosso lado, mas que também, compreendamos que se faz necessário ser um anjo na vida de alguém. Todos podemos com um simples gesto, levar amor e esperança. Sejamos um anjo na vida de alguém e assim a Providência Divina também nos envolverá com a sua proteção e as caravanas de luz chegarão até nós. Pois como disse Francisco de Assis: “ É dando que se recebe, é amando que se é amado”.” (autoria desconhecida )